Você sabe qual valor você pode financiar com a sua renda? Neste texto, vamos lhe  contar qual a renda mínima para comprar um imóvel financiado pela Caixa Econômica Federal.

 

Quando se pensa em comprar um imóvel, surgem as primeiras dúvidas: como funciona o financiamento? Quanto posso financiar com minha renda? São muitos os fatores que devem ser considerados, como as taxas de juros, as exigências dos bancos, além da própria renda do comprador, claro.

 

Vamos lhe explicar um pouco mais sobre esse assunto neste texto, confira!

 

Como funciona o financiamento

O financiamento é muito procurado pela população brasileira, pois possibilita às pessoas que ainda não contam com dinheiro suficiente para comprar um imóvel à vista, a realização do sonho da casa própria. 

Mas como ele funciona? É como um empréstimo: a instituição financeira paga à construtora ou ao proprietário do imóvel a quantia que será financiada. Para quitar essa dívida, o comprador assume parcelas mensais, que podem ser pagas, geralmente, em até 30 anos.

 

Cada banco oferece condições distintas para o financiamento imobiliário. Por esse motivo, é importante estar atento a alguns itens, como:

  • limite permitido do valor do imóvel que será financiado;
  • taxa de juros;
  • duração do contrato;
  • facilidades de pagamento.

 

 

Leia também: Soluções de renda pelo programa minha casa minha vida

 

 

Qual a renda mínima para financiar um imóvel?

O primeiro passo para solicitar um financiamento é ter como comprovar sua renda. É a partir da comprovação que a instituição financeira irá definir o valor da entrada, das prestações, a taxa de juros e se você é elegível para algum programa do governo.

O principal requisito usado por todas as instituições financeiras é a regra dos 30%: o valor da prestação não deve comprometer mais do que 30% da sua renda familiar. Assim, a renda mínima dependerá muito do valor do imóvel que você deseja financiar. É interessante fazer, antes, uma simulação, considerando o valor do imóvel, a duração do financiamento e  o recurso necessário para a entrada.

Exemplo: vamos supor que você queira financiar um imóvel no valor de R$ 185 mil, 100% financiado e com um prazo máximo de 20 anos. De acordo com os dados do site da Caixa, o valor de prestação será em torno de R$ 1 mil mensais e a renda mínima familiar deverá ser de aproximadamente R$6 mil.

 

Além disso, vale destacar que o valor da taxa de juros é variável de banco para banco. Quanto mais elevados forem os juros, maior também terá de ser a sua renda.

 

 

Quanto do valor total pode ser financiado?

Atualmente, muitos bancos já financiam até 90% do valor total do imóvel quando o contrato é feito dentro da modalidade de Sistema de Amortização Constante (SAC), por exemplo, na qual as prestações são maiores no início e vão diminuindo ao longo do tempo.

Um exemplo de banco que financia até 90% do valor é a Caixa Econômica Federal. No entanto, é necessário que o imóvel de interesse esteja enquadrado no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com preço de até R$ 1,5 milhão. Além disso, o comprador não pode possuir outros imóveis.

Uma outra opção de financiamento é por meio do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), no qual não há limitações para valores do imóvel e é possível ter outra propriedade em seu nome. Nesse caso, trabalhadores da iniciativa privada podem financiar até 70% do valor total, ao passo que funcionários públicos financiam até 80% do valor total no caso de imóveis novos e 70% no caso de imóveis usados.

 

 

Outros fatores que influenciam o financiamento

Além da regra dos 30%, existem outros pontos que podem influenciar no seu financiamento, tais como o seu relacionamento com o banco, o uso do FGTS, o valor de entrada e a participação no programa Minha Casa Minha Vida. 

Um bom relacionamento com o banco pode diminuir as taxas de juros, por exemplo. Para as pessoas que já são correntistas ou fazem transações com o banco, é possível conseguir taxas de juros mais atrativas, diminuindo o valor da parcela mensal e fazendo com que você não precise ter uma renda tão alta.

Se a sua renda não é suficiente para financiar o imóvel que você deseja, é possível compensar essa diferença na entrada, abatendo o valor do financiamento.

 

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nesse caso, pode auxiliar ao ser usado como entrada, abatendo o valor total do que deverá ser financiado ou reduzindo o valor das prestações. Mas, para utilizar o FGTS no financiamento da casa própria, você deve se enquadrar em determinadas regras: 

  • ter, no mínimo, 3 anos de carteira assinada;
  • não ter outro financiamento no SFH;
  • não ser proprietário de outro imóvel residencial na cidade;
  • residir ou trabalhar no município onde fica o imóvel em questão.

Vale ressaltar que o FGTS só pode ser usado para entrada ou pagamento de parcelas por meio do SFH.

 

Por fim, o programa Minha Casa Minha Vida é um facilitador do governo para famílias de baixa e média renda. O incentivo para o financiamento ocorre de diferentes maneiras: seja por meio do pagamento de parte do imóvel (disponível apenas para famílias na faixa 1 do programa), do auxílio para o pagamento da entrada, da redução do valor do seguro ou de taxas de juros mais baixas que o normal. 

 

Esperamos ter ajudado e sanado grande parte das suas dúvidas com este post. Deixe seu comentário abaixo!


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