Saiba quais são os requisitos e como se inscrever no Programa Minha Casa Minha Vida

 

A maioria dos brasileiros sonha com a casa própria, e o Programa Minha Casa Minha Vida veio para ajudar aqueles que têm baixa e média renda, oferecendo condições atrativas para o financiamento de moradias. A ajuda do governo pode vir de quatro maneiras diferentes, e a renda familiar é o que determina qual será o benefício. 

 

A renda também define como você fará para se inscrever no programa. No geral, quem recebe até R$ 1.800 precisa ir até a prefeitura da cidade, enquanto as outras faixas de renda de até R$ 7 mil não precisam fazer o cadastro. Neste texto, você vai saber mais sobre como se inscrever no Programa para realizar o seu sonho!

 

Para famílias com renda de até R$1,8 mil

Se a sua família tem renda mensal menor que R$1.800,00, é preciso se inscrever na prefeitura da sua cidade ou numa entidade organizadora para iniciar o processo de seleção. Nesse caso, nem sempre as vagas estão abertas, pois é necessário ter imóveis disponíveis na região. Ao fazer o cadastro, você entrará em uma espera e precisará esperar a data de sorteio e da assinatura do contrato. 

 

Se você se enquadra na faixa 1, a Caixa oferece várias vantagens para a sua família, sendo elas um financiamento de até 120 meses, com prestações mensais que variam de R$80,00 a R$270,00, conforme a renda bruta familiar. Boa parte do valor da compra é subsidiada pelo governo federal: a porcentagem pode chegar a 90% do valor do imóvel! Além disso, o financiamento é isento de taxas de juros.

Além da renda, no caso de famílias dentro da faixa 1, existem alguns requisitos extras para aprovação no programa. São eles:
  • habitar em uma cidade com, no mínimo, 50 mil habitantes;
  • não ter nenhum tipo de pendência no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN);
  • não ter nenhum tipo de pendência no Cadastro Nacional de Mutuários (CADMUT);
  • não ter nenhum imóvel, anterior financiamento de imóvel ou materiais de construção;
  • não fazer parte do Programa de Arrendamento Residencial;
  • nunca ter participado de nenhum programa habitacional do Governo assim como o Minha Casa Minha Vida;
  • não ser proprietário, cessionário ou promitente comprador de imóvel residencial
  • não ser funcionário da Caixa ou ser casado com algum colaborador da instituição financeira.

 

Se você e sua família se encaixam nesses requisitos, é hora de ir atrás do seu sonho e ter o financiamento facilitado pelo Programa!

 

Leia também: Aprovação pelo financiamento do minha casa minha vida

 

Para famílias com renda entre R$1,8 mil e R$ 7 mil

Caso sua família se enquadre nas demais faixas de renda, você pode ir diretamente a uma agência da Caixa Econômica Federal ou a uma construtora, e pedir uma simulação de financiamento habitacional. Basta escolher um imóvel novo que custe o preço máximo permitido pelo programa para a sua região. As faixas de valores são as seguintes:

  • até R$225 mil ─ imóveis construídos na região metropolitana de São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro;
  • até R$200 mil ─ imóveis construídos na região metropolitana de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais;
  • até R$180 mil ─ no restante do país;
  • até R$90 mil ─ cidades com menos de 20 mil habitantes.

Os benefícios oferecidos pela Caixa para quem se enquadra nas faixas 1,5, 2 e 3 são vários! Para famílias na faixa 1,5, o empreendimento é financiado com taxas de juros de apenas 5% ao ano, possibilitando aos familiares um prazo de até 30 anos para pagar e subsídios de até R$ 47,5 mil reais.

 

Famílias que se enquadram na faixa 2 podem ter subsídios de até R$ 29 mil. O financiamento pode vigorar por no máximo 30 anos, com juros de 5,5% a 7% ao ano. Já na faixa 3, não existe a possibilidade de receber subsídio. No entanto, o governo entrega taxas de juros diferenciadas em relação ao mercado: entre 8,16% a 9,16%.

 

Documentação exigida

Ao fazer seu cadastro ou simulação, tenha em mãos os documentos necessários! Não deixe para providenciá-los de última hora: separe e organize, desde já, os seguintes documentos:

  • RG;
  • CPF;
  • Comprovante de renda;
  • Declaração do Imposto de Renda com o respectivo recibo de entrega;
  • Comprovante de residência;
  • Cadastro Positivo do Serasa Experian (para aqueles que tenham realizado o cadastro);
  • Cadastro Único para Programas Sociais – CadÚnico (para famílias de baixa renda).
  • matrícula atualizada do imóvel;
  • Certidão Negativa do Imposto Predial e Territorial Urbano;
  • Comprovante de ausência de débitos referentes ao condomínio;
  • Avaliação do imóvel realizada por engenheiro credenciado ao banco.

Pronto! O sonho da casa própria está mais perto do que nunca! Esperamos ter ajudado e sanado grande parte das suas dúvidas com este post. Em caso de dúvidas, deixe seu comentário abaixo.

 


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